No total, 32 pontos do litoral catarinense estão liberados para a retirada, venda e o consumo de moluscos, divulgou a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca na tarde desta segunda-feira (13). Outros sete locais permanecem interditados nos municípios de Penha, Balneário Camboriú e Bombinhas, no Litoral Norte.
O motivo para a proibição da retirada desses animais é a presença de uma toxina paralisante. Em 19 de outubro, todo o litoral catarinense foi interditado de forma preventiva. Para que mais áreas sejam liberadas, são feitos testes, informou a secretaria.
Toxinas
Em outubro, a substância foi detectada em exames laboratoriais tanto da água quanto de moluscos em cultivos da localidade de Ilha João da Cunha, em Porto Belo. A presença da toxina na água não representa risco aos banhistas.
De acordo com a secretaria, a substância pode causar diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais e perda de sensibilidade nas extremidades do corpo. Em casos mais graves, pode causar paralisia generalizada e morte por falência respiratória.
A Secretaria da Agricultura alerta que essas toxinas não são degradadas com o cozimento ou o processamento dos alimentos. Como os moluscos são filtradores, independentemente de serem cultivados ou não, podem acumular as toxinas.
Matéria original: www.g1.globo.com
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